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Foto do escritorJoana Rangel

(Chile) Loma Larga e o tour por seus tintos de clima frio

Se tem uma vinícola que eu estava ansiosa para visitar é a Loma Larga. O nome, cuja tradução ao pé da letra seria Grande Colina (Loma = colina; Larga = grande) é conhecida por ser a líder em tintos de clima frio na produção chilena e por ter sido a primeira a investir em vinhedos de altitude.

Fundada em 1999, em um terreno que já vinha sendo profundamente estudado desde 1994, a empresa familiar contou, no primeiro plantio de suas mudas, com o apoio do enólogo francês Cedric Nicolle, especialista em uvas de clima frio.

Atualmente a Loma Larga se orgulha do plantio de cepas não convencionais à região, como: Syrah, Cabernet Franc e Malbec.

O TOUR

Fiz o agendamento do tour ainda no Brasil e lá fui recebida pela Alejandra Gutiérrez, Sommelier e Gerente de Turismo da vinícola. No meu grupo não havia brasileiros, apenas australianos, ingleses e americanos.

O tour começa na parte externa da imensa propriedade, que nos remete a uma confortável fazenda, dessas em que, em algum momento de nossas vidas, sonhamos viver uma aposentadoria tranquila colhendo frutas no pomar.

A simplicidade da recepção parece ter sido propositadamente mantida, no intuito de harmonizar com a arquitetura ímpar da área de vinificação. Um espaço imponente e moderno, que se localiza no alto, com um teto vivo, desenvolvido especialmente para fazer com que a temperatura permaneça estável em qualquer época do ano.

Não preciso dizer que é lindíssimo!

Fotos: A área dos tanques com seu teto vivo

Para se chegar até lá, Alejandra nos conduz por uma parcela dos vinhedos, contando um pouco sobre a história e o vanguardismo da empresa familiar.

Alejandra: especialista em vinhos, atendimento impecável

Uma área que me chamou muita atenção, foi a parte do vinhedo destinada a explicar o microclima. Separadas por uma curta distância, é possível enxergar como as vinhas reagem de modo diferente ao clima, ao solo. Achei impressionante!

É interessante ressaltar que esta parte não é destinada a colheita. A família optou por mantê-la justamente para fins didáticos – o que eu achei muito simpático da parte deles! : )

A área das barricas também impressiona. Segundo Alejandra, durante a vinificação, são testadas várias barricas de fornecedores e tostas diferentes, para que depois, ao final, a enóloga Tamara Baeremaecker possa ir compondo os seus blends. Talvez esteja aí o mistério desses vinhos que me encantam! A sensação que eu tenho é de que os vinhos estão vivos!

A DEGUSTAÇÃO

Bom, se eu tomo um Loma Larga no Brasil e já amo, imagina tomar na vinícola! Vontade de chorar, gente! Como podem ser tão bons?

Foram servidos 4 vinhos: o Sauvignon Blanc (93 pontos Descorchados 2018); o Pinot Noir 2016, o Cabernet Franc 2014 e o Malbec 2009 😱😱😱

Que time!

Na degustação, Alejandra explica sobre cada vinho e nos orienta à identificação dos aromas e das sensações gustativas.

Ao final, quem quiser pode adquirir os vinhos na loja. Eu não me permiti sair de lá sem o blend Quinteto.

De quebra, ainda degustei o Rosé 2017 e o Chardonnay 2013. Eu sou apaixonada por esse Rosé, já enchi o saco dos leitores do Instagram com fotos dele 😬😬😬.

Espero que em qualquer lugar do Brasil que você esteja, possa ter acesso a apreciar um vinho desses. Vale muito a pena! E se estiver pelo Chile, não deixe de fazer o tour na vinícola.

Para visitá-la entre em contato pelo site: http://www.lomalarga.com

E-mail: info@lomalarga.com

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